A minha experiência na primeira edição do Being One!

Being One, fórum de Desenvolvimento Pessoal e Humano.

Olá amigos, como prometido, venho-vos contar o que aconteceu na minha ida à primeira edição do Being One. Para quem não sabe, o Being One Fórum foi a primeira organização europeia que juntou 16 dos maiores escritores de desenvolvimento humano, mas que teve um sabor agre e doce e vou já contar-vos tudo.

Tal como vos disse no artigo anterior, eu tinha (e ainda tenho)  o sonho de assistir a palestras, daqueles que eu considero grandes mestres e mentores do desenvolvimento humano. Pois bem, há 3 anos, apareceu-me a oportunidade de ir à primeira edição do Being One, a Madrid e eu agarrei-a. Pequenos milagres aconteceram naqueles 3 dias, e foi por esse motivo que decidi escrever este artigo.

O Being One foi um sonho (co)criado por um jovem, Antonio Moll. Reunir 16 dos melhores autores de desenvolvimento humano em Espanha, uma mega organização, para a qual, talvez ele ainda não estivesse preparado.

Arrancámos dia 12 de Maio rumo a Madrid. O Ricardo diz-me:- Olha, eles mudaram a localização do evento, deste conta? Eu respondi:- Por acaso vi! Mas, vamos lá, eu quero chegar o quanto antes! Recordo-me de estar tão entusiasmada, a minha criança interior estava aos pulos, parece que ia a um parque de diversões.

Vivenciámos pequenos milagres

Ao chegarmos lá, deparámo-nos com uma fila gigantesca, estavam mais de 1000 pessoas cá fora. Eu pensei “bem isto é mesmo um evento de grande envergadura, tanta gente ainda cá fora”. Estacionamos o carro, dirigido-nos a pé, para o local, uma antiga praça de Touros. Eu, intuitivamente dirigi-me à porta da entrada, para perceber onde teria de ir. Pergunto a um membro da organização, ela pede-me para ver os bilhetes e simplesmente nos diz para entrar. Eu fiquei boquiaberta, (“como assim, entrar? não temos de ir para a fila?). Nós não tínhamos um bilhete VIP, nós tínhamos o mais barato – milagre nº1. Chegámos e entramos em 5 minutos.

Subimos para a bancada, quando começou a palestra, surgiram problemas de som, imensas pessoas começaram a reclamar e a organização acabou por permitir que nos aproximássemos para perto do palco. – milagre nº 2. O nosso bilhete permitia apenas que ficássemos numa bancada lateral, mas devido aos problemas de som, mudámo-nos para perto do palco.

Nós continuávamos muito entusiasmados e um pouco alheios a tudo o que se estava a passar. Foi só no segundo dia, quando chegámos ao evento e nos deparámos com as portas fechadas, é que nos começamos a aperceber da real situação.  Todo o evento teve de ser transferido à ultima da hora para outro local. Imaginem um evento com cerca de 4000 pessoas ser transferido à ultima da hora. O caos que se gerou! Ouve imensas queixas, pessoa que tinham vindo do estrangeiro, de todos os cantos do mundo, já com hotéis marcados perto do primeiro local, à ultima da hora terem de ser transportados para o segundo local. Foi muito desafiante para toda a organização. Muitos dos participantes foram embora e com promessas de pedir indemnização, muito descontentes e com razão. Para não bastar,a polícia no segundo dia, não deixava a abrir as portas do evento,  alegando não se cumprirem todas as regras de segurança.

Vivemos a verdadeira experiência do “sermos Um”

No Being One vivemos a verdadeira experiência do “sermos Um”. Eu vi pessoas da organização, inclusive o próprio Antonio Moll a chorarem com tudo o que estava a acontecer. Alguns autores pronunciaram o seu descontentamento e foram embora, recordo-me que um deles foi o Robin Sharma, o autor do livro “o monge que vendeu o seu ferrari”. Confesso que fiquei um pouco decepcionada, pelo contrário, uma pessoa que me surpreendeu muito pelo positiva foi o Neal Donald Walsch, autor dos livros” Conversas com Deus”. Apesar das dificuldades em permanecer muito tempo de pé,  manteve-se até ao final, sempre com palavras sábias.

Quando finalmente, as portas se abriram, eu comecei a ver as pessoas a abraçarem-se, a chorarem super compreensivas com todo o cenário, pessoas que se ofereceram para “aquecer o palco”, sabem com musicas que aumentam a vibração. que estavam a assistir, prontamente se propuseram a ajudar, vieram fazer discursos motivacionais. Sentia-se uma energia de gratidão e cooperação no ar indescritível. – Milagre nº 3.

Foi tão bonito o que eu vivi lá! Eu senti várias vezes o meu corpo literalmente vibrar… Sincronicidade ou não, foi dia 13 de Maio (dia da Nossa Sra. de Fátima). Eu sei que esta não foi uma opinião unânime (artigo do El Mundo) mas eu vivenciei pequenos milagres.

E tu? Tens consciência dos pequenos milagres que surgem na tua vida? O Universo é um lugar mágico se aprenderes a entrar no fluxo.

Fica bem e tem uma excelente semana.

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Em constante metAmorfose, Catarina Freitas